domingo, 9 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
RECICLANDO: Luminária feita de lata
DICA SUSTENTÁVEL: Luminária feita de lata
O tempo de decomposição de 1000kg de alumínio é aproximadamente 100 a 500 anos e para produzir este material foram necessários a extração de 5000kg de minério.
1- Lave bem a lata, retire o rótulo removendo bem a cola.
2- Encha a lata com água e leve ao freezer para congelar.
4- Retire a lata do freezer, cole com fite crepe o molde do desenho.
5- Verifique se a água está bem congelada, pois é isso que vai impedir que a lata amasse.Apoie a lata numa toalha e faça os furinhos com o martelo.
6- Está pronto! Agora é só colocar as velas e arrasar. (Se preferir você ainda pode pintar as latas com tinta esmalte)
Fonte: workitmom
COMPOSTAGEM
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segunda-feira, outubro 03, 2011 | by Unknown
Compostagem
Embora o lixo seja
considerado uma grande ameaça à vida, verifica-se que é possível
minimizar os seus impactos, ao adoptarem-se medidas preventivas,
abandonando práticas de consumo exagerado ou então, consciencializando a
população, seja em relação ao destino ou às formas de reciclagem do
lixo gerado. Assim, é necessário que as pessoas e as
instituições assumam novas atitudes, visando gerir de modo mais adequado
a grande quantidade e diversidade de resíduos que são produzidos
diariamente. Existem algumas práticas, como a compostagem que não só
reduzirão o volume de resíduos produzidos, mas também permitirão o
exercício da reutilização. São atitudes simples e viáveis que podem ser
incorporadas cada vez mais, a fim de proteger o ar, o solo e a água,
trazendo como consequência melhores condições de saúde humana, qualidade
de vida e saúde ambiental.
Sabias que o tempo de decomposição de materiais pode variar de 2 semanas a até 600 anos?
Agora imagina o que podes fazer se seleccionares os materiais certos?! Podes transformar o que seria lixo em adubo orgânico, enriquecendo a terra em vez de desperdiçares recursos e gerares mais poluição!
O que é exactamente a compostagem?
A compostagem é um processo de decomposição controlada de matéria
orgânica (ramos, folhas, restos de alimentos, etc…) feita através de
microorganismos (fungos e bactérias).
Esta decomposição pode ser feita num compostor (recipiente apropriado
para a compostagem), em pilhas de compostagem ou simplesmente
amontoando a matéria orgânica num local em contacto com a terra.
O produto resultante da compostagem é denominado de composto e pode
ser aplicado no solo como adubo natural, apresentando vantagens
monetárias e ambientais comparativamente aos fertilizantes químicos.
Quais os melhores materiais para colocar no solo? (a classificação dos resíduos que se segue tem como base a sua constituição química: azoto e carbono)
- Resíduos verdes: legumes, cascas de fruta, pão, massa e arroz cozinhados, sacos de chás, etc…
- Resíduos castanhos: folhas e ramos secos, relva, feno e palha, etc…
Há produtos que atrasam o processo de compostagem e que, por isso devem ser evitados, entre os quais: gorduras, lacticíneos, carne, peixe, marisco, vidro metal, plástico, etc…
Procedimento:
O procedimento é simples, consite na alternância entre a deposição de
camadas de verdes e de castanhos (classificação dos resíduos quanto à
sua constituição química, pois esta condiciona a rapidez e a qualidade
do processo) e no controlo de algumas condições, como a temperatura, a
humidade, o estado de revolvimento do composto (por causa do
arejamento), a entrada de agentes patogénicos.
É devido à necessidade de manter estes factores em níveis aceitáveis,
que surgem outros aspectos importantes para que a compostagem tenha
sucesso, o local onde o compostor é colocado e o tipo de compostor. De modo a controlar a temperatura,
devemos escolher um local para o compostor que não deixe cozer os
microrganismos no verão nem congelá-los no inverno e no qual seja
posível manter um nível de humidade moderado. Se
colocarmos o compostor debaixo de uma árvore de folha caduca, teremos
sombra no verão e sol no inverno, é a situação ideal. Existem vários tipos de compostor
à venda, contudo podemos fazer o nosso próprio compostor, a partir de
uma caixa de cartão, de madeira ou de plástico, furada por baixo, de
modo a evitar cheiros e facilitar a entrada de microorganismos.
Como é que o composto benificia o solo?
- Ajuda a reter a água nos solos arenosos e dá porosidade aos solos argilosos.
- Introduz no solo organismos benéficos, como bactérias e fungos, que têm a capacidade de passar os nutrientes da parte mineral do solo para as plantas.
- O composto tem fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar organismos causadores de doença, no solo e nas plantas.
Como posso utilizar o composto?
O composto maturado é usado para relvados, vasos, canteiros,
floreiras e caldeiras das árvores. Uma mistura de 1/3 de composto, 1/3
de areia e 1/3 de terra é um rico adubo para plantas novas, floreiras e
plantas de interior. Numa quinta, aplicado nas plantações adiciona
matéria orgânica, melhora a estrutura do solo, reduz a necessidade de
fertilizantes e o potencial de erosão do solo e elimina ou reduz os
problemas de deposição de estrumes, reduzindo as escorrências e
contaminação de poços por nitratos.
.’. Nós somos a favor do desenvolvimento sustentável, acreditamos que não devemos sacrificar o futuro das próximas gerações simplesmente porque nos falta uma consciência cívica
para aprender a poupar recursos e energia e a preservar os
ecossistemas. Como pudeste ver, há pequenas estratégias que podemos
adaptar aos jardim da nossa escola, assim como a compostagem, que é a solução sutentável que pertendemos implementar com vista à refertilização do solo a partir dos restos provenientes da cantina.
O que é Compostagem?
“A
compostagem é um processo que pode ser utilizado para transformar
diferentes tipos de resíduos orgânicos em adubo que, quando adicionado
ao solo, melhora as suas características físicas, físico-químicas e
biológicas. Conseqüentemente se observa maior eficiência dos adubos
minerais aplicados às plantas, proporcionando mais vida ao solo, que
apresenta produção por mais tempo e com mais qualidade. Portanto, a
redução do uso de fertilizantes químicos na agricultura, a proteção que a
matéria orgânica proporciona ao solo contra a degradação e a redução do
lixo depositado em aterros sanitários pelo uso dos resíduos orgânicos
para compostagem, contribuem para melhoria das condições ambientais e da
saúde da população. A técnica da compostagem foi desenvolvida com a
finalidade de acelerar com qualidade a estabilização (também conhecida
como humificação) da matéria orgânica. Na natureza a humificação ocorre
sem prazo definido, dependendo das condições ambientais e da qualidade
dos resíduos orgânicos. Na produção do composto orgânico vários passos
devem ser seguidos, onde diversos questionamentos vão surgindo.”
(OLIVEIRA, 2005)
Fonte: http://www.cfcvirtual.com.br/noticias/not_detalhe.php?id_noticia=36&id_area=7
Quais materiais são considerados resíduos orgânicos?
“Os
resíduos orgânicos constituem todo material de origem animal ou vegetal
e cujo acúmulo no ambiente não é desejável. Por exemplo, estercos de
animais (cavalo, porco, galinha etc), bagaço de cana-de-açúcar,
serragem, restos de capina, aparas de grama, restos de folhas do jardim,
palhadas de milho e de frutíferas etc. Estão incluídos também os restos
de alimentos de cozinha, crus ou cozidos, como cascas de frutas e de
vegetais, restos de comida etc.” (OLIVEIRA, 2005)
Quais materiais orgânicos são necessários para fazer o composto orgânico?
“É
necessário o lixo doméstico orgânico, que é rico em nitrogênio (N), um
nutriente importante para que o processo bioquímico da compostagem
aconteça, e restos de capim ou qualquer outro material rico em carbono
(C), como palhadas de milho, de banana, folhas de jardim, restos de
grama etc. Caso tenha disponibilidade de esterco de animais, como boi,
galinha, porco etc., a sua utilização como fonte de microrganismos
decompositores acelera a formação do composto. A proporção de C e N é
quem regula a ação dos microrganismos para transformar o lixo em adubo,
devendo a mistura de resíduos orgânicos ter uma relação C/N inicial em
torno de 30, ou seja, os microrganismos precisam de 30 partes de carbono
para cada parte de N consumida por eles. Na Tabela 1 é apresentada a
composição de alguns materiais empregados no preparo do composto.”
(OLIVEIRA, 2005)
Quais materiais não devem ser misturados no composto?
“Madeiras
tratadas com pesticidas ou envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta,
plásticos e fezes de animais domésticos. Não utilizar também papel
encerado ou produtos que contenham qualquer tipo de plastificação.”
(OLIVEIRA, 2005)
O que se deve evitar no lixo orgânico doméstico para compostagem?
“Deve-se
evitar as gorduras animais, pois são de difícil decomposição, como
também restos de carne, por atrair animais domésticos, e revistas e
jornais, que são de decomposição mais lenta e podem ser reciclados.”
(OLIVEIRA, 2005)
Como separar e armazenar o lixo orgânico doméstico?
“Utilize
duas latas de lixo em sua cozinha com capacidade de 50 ou mais litros.
Em um dos recipientes coloque o lixo seco (jornais, revistas, vidro,
metal, plástico etc). Na outra lixeira coloque o lixo orgânico. Após
encher a lixeira, leve os resíduos para o local destinado ao preparo do
composto e comece a formar as pilhas de compostagem.” (OLIVEIRA, 2005)
Qual o melhor local e que materiais se necessita para preparar o composto?
“O
local para fazer o composto deve ser reservado, próximo à um ponto de
água, com espaço suficiente para o reviramento da pilha, com terreno de
boa drenagem e de modo que a água possa escorrer para um local
apropriado. Inicialmente deve-se revolver a terra com uma enxada antes
de depositar a primeira camada de resíduos orgânicos no solo. Deve-se
dispor como materiais básicos de uma pá, carrinho de mão, mangueira
d’água, ancinho, enxada e um vergalhão de ferro.” (OLIVEIRA, 2005)
Como é feito o composto?
“O
composto é feito sobrepondo os resíduos orgânicos, formando-se pilhas
ou leiras. A montagem da leira é realizada alternando-se os diferentes
tipos de resíduos em camadas com espessura em torno de 20 cm. Por
exemplo, forma-se uma camada com restos de capina, acompanhada por outra
com restos de cozinha. A seguir adiciona-se uma camada de serragem e
depois outra com restos de comida novamente, assim sucessivamente até
esgotarem os resíduos . Ou seja, deve-se intercalar as camadas de restos
de cozinha e de plantas secas. O tempo que o processo pode levar
depende do tipo de resíduos orgânicos utilizados. Intercalar camadas com
esterco de qualquer animal é muito interessante, pois o mesmo funciona
como inóculo de microrganismos e o processo tende a ser muito mais
rápido. A cada camada montada deve-se irrigar sempre. Isso é fundamental
para dar condições ideais para os microrganismos transformarem e
decomporem os resíduos orgânicos. Com a leira pronta não é necessário
molhar até o primeiro reviramento. Caso tenha cinzas disponíveis, essas
podem ser colocadas na formação da pilha. A primeira e última camada
devem ser de restos de capinas ou outro tipo de palhada. Outra forma de
compostagem consiste em se misturar uniformemente todos os resíduos
orgânicos, formando uma pilha e cobrindo com palha.” (OLIVEIRA, 2005)
Qual o tamanho da leira?
“A
leira deve ter de 1,2 a 1,5 m de altura, 1,5 a 2 m de largura e
comprimento de 2 a 4 m. Mas essas dimensões podem ser alteradas em
função da quantidade disponível de resíduos domésticos e do espaço
disponível, não se devendo no entanto ter leiras menores que 1,0 m3 (1,0
m de altura x 1,0 m de largura x 1,0 m de comprimento), que dificultam a
manutenção da temperatura ideal.” (OLIVEIRA, 2005)
Quantas vezes é preciso revirar o composto?
“O
reviramento ocorre quando se observar as barras de ferro frias ou muito
quentes, o que pode ocorrer logo na primeira semana. Na dúvida pode-se
estabelecer uma rotina de reviramento semanal da leira.” (OLIVEIRA,
2005)
Quais organismos são responsáveis pela de composição?
“Diversos
organismos participam da decomposição, dentre eles os microrganismos
como fungos e bactérias e os macrorganismos como protozoários, minhocas,
besouros, lacraias, formigas, aranhas etc.” (OLIVEIRA, 2005)
O que fazer se o composto não esquentar?
“O
processo de aquecimento deve iniciar até o quinto dia de formação das
leiras. Caso isto não ocorra, existem duas causas prováveis. A primeira
causa pode ser devido a pequena quantidade de lixo orgânico (falta de N)
em relação ao capim, devendo-se adicionar mais lixo orgânico e revirar
a leira, misturando os materiais e cobrindo com palha. Se a causa for o
excesso de água, deve-se revirar a leira, misturando-se bem as partes
externas mais secas com as partes internas da leira. Se ainda assim o
composto estiver muito molhado, deve-se adicionar mais capim seco,
misturando bem com os outros materiais da leira. Se a causa for falta de
umidade, deve-se ao mesmo tempo revirar e molhar a leira
uniformemente.” (OLIVEIRA, 2005)
Quando o composto está pronto?
“A
compostagem leva de 9 a 16 semanas, dependendo do material orgânico
utilizado, das condições ambientais (no verão é mais rápido) e do
cuidado no revolvimento constante e uniforme da leira. O composto está
pronto quando após o revolvimento da leira a temperatura não mais
aumentar. O material humificado (composto) se apresentará com cor marrom
escura cheiro de bolor, homogêneo, sem restos vegetais entre 10 e 15
semanas.” (OLIVEIRA, 2005)
“Pegar
um copo, adicionar dois dedos de composto, completar com água e
adicionar uma colher de café de amoníaco. Mexer e deixar descansar para
decantar areia, terra e outros materiais insolúveis. Observar, então, a
coloração do líquido. Se ficar escuro como uma tinta preta e apresentar a
maior parte das partículas em suspensão, o composto está maduro. Por
outro lado, se o líquido apresentar cor de chá ou café fraco e a maior
parte do material se depositou no fundo do copo, então o composto está
cru. Se o líquido mostra uma coloração escura, sem ser preta e um pouco
do material em suspensão, a compostagem não terminou e o composto está
na fase de semi-cura, ou seja, ainda imaturo.” (OLIVEIRA, 2005)
Como o composto melhora o solo?
“Além de ser uma fonte de nutrientes (N, P, K etc), a adição de matéria orgânica do composto melhora a estrutura física do solo, proporcionando aos solos arenosos maior retenção de água e de nutrientes, enquanto nos solos argilosos aumenta a porosidade, melhorando a sua aeração. Aumenta também a população de microrganismos benéficos, como bactérias e fungos, que disponibilizam os nutrientes minerais do solo para as plantas.” (OLIVEIRA, 2005)
Onde o composto orgânico pode ser utilizado?
“O
composto orgânico pode ser utilizado em todos os cultivos e plantas. Na
Tabela 2 são indicadas algumas dosagens para cultivos diversos em
chácaras e jardins. Para cultivos comerciais, as dosagens a serem
utilizadas devem ser baseadas na exigência da cultura e no teor de
nutrientes do composto.” (OLIVEIRA, 2005)
Fonte:
OLIVEIRA, A.M et al. Compostagem Caseira de Lixo Orgânico Doméstico. Disponível em: <http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/circulares/circular_76.pdf> Acesso em: 30 outubro de 2010.
RECICLAGEM DO METAL
METAL
Tipos de Metal
Existem muitos tipos de metais,
chegando hoje ao total de sessenta e oito. Dentre eles existem alguns
bem diferentes, como o mercúrio (que é líquido) e o sódio (que é leve).
Os mais conhecidos e utilizados há muitos anos são o ferro, cobre,
estanho, chumbo, ouro e a prata.
Os metais podem ser separados em dois grandes grupos: os ferrosos, compostos por ferro, e os não-ferrosos.
Veja abaixo os principais tipos de metais e suas aplicações:
Tipos
|
Aplicações
|
|
FERROSOS
|
||
Ferro | utensílios domésticos, ferramentas, peças de automóveis estruturas de edifícios, latas de alimentos e bebidas; | |
Aço | latas de alimentos, peças de automóveis, aço para a construção civil; | |
NÃO-FERROSOS
|
||
Alumínio | latas de bebidas, esquadrias; | |
Cobre | cabos telefônicos e enrolamentos elétricos, encanamentos; | |
Metais pesados | Chumbo | baterias de carros, lacres; |
Níquel | baterias de celular; | |
Zinco | telhados, baterias | |
Mercúrio | lâmpadas fluorescentes, baterias |
Sua História
A história do alumínio e de suas
múltiplas aplicações no mundo moderno é remota. Apesar de ser o mais
abundantes metal do planeta, ele não se encontra naturalmente na forma
metálica e foi somente em 1824 que o dinamarquês Hans Christian Oersted
conseguiu isolar o alumínio na forma como é hoje conhecido. Atualmente
possui inúmeras aplicações como na fabricação de panelas, janelas, peças
de carro, equipamentos eletrônicos, latas de bebidas etc.
Composição
O alumínio é obtido a partir do
minério bauxita. Vale ressaltar que o processo de extração deste
minério, assim como dos demais, é atividade que provoca intenso impacto
do solo e dos corpos hídricos. Para extrair o alumínio é feito um
processo de refino da bauxita que resulta em um pó branco, parecido com o
açúcar, a alumina. Em seguida a alumina passa por um processo
eletroquímico e é transformada em alumínio.
Este metal é 100% reciclável, em
número ilimitado de vezes e quando se recicla o alumínio, são
economizados 95% da energia que foi necessária para produzí-lo da
primeira vez.
Boa parte do alumínio destinado à reciclagem é proveniente das embalagens, em especial latas de bebidas.
As latinhas recuperadas são
transformadas em lingotes que posteriormente são empregados na
fabricação de novas latas e inúmeros outros produtos de alumínio.
Atualmente o Brasil é o país que
mais recicla latas alumínio no mundo, porém, vale destacar que isso é
conseqüência da falta de oportunidade no mercado de trabalho, se
apresentando como alternativa de subsistência para grande parte da
população. Mesmo aumentando o material destinado à reciclagem, não houve
redução na extração do minério bauxita, atividade esta de intenso
impacto ambiental como já mencionado acima.
Índice de reciclagem de latas
de alumínio no Brasil
2001
|
85%
|
2002
|
87%
|
2003
|
89%
|
Reciclagem da lata de alumínio
Fonte: Abralatas
Fonte: Abralatas
Para saber mais sobre
o assunto entre em contato com:
ABRALATAS - Associação
Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade
(61)327-2142
(61)327-2142
ABAL – Associação
Brasileira do Alumínio
(11) 5084-1544
(11) 5084-1544
FONTES:
Abralatas
ABAL
IPT-CEMPRE, 2000
Abralatas
ABAL
IPT-CEMPRE, 2000
Sua História
O ferro foi descoberto ainda na
pré-história, porém, o aço, como conhecemos atualmente, só foi
desenvolvido em 1856, alcançando grande repercussão no meio industrial.
Isso porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser
produzido em grandes quantidades, servindo de matéria-prima para muitas
indústrias.
Com o avanço tecnológico dos
fornos e a crescente demanda por produtos feitos de ferro
e aço, as indústria siderúrgicas aumentaram
a produção. No entanto, o crescimento deste
setor trousse também um aumento da extração
de madeira para produção de carvão
e da emissão de gases poluentes na atmosfera pela
queima de carvão vegetal.A produção
mundial de aço bruto, em 2003, foi de cerca de 965
milhões de toneladas anuais. Para 2004, a expectativa
é de que ela ultrapassará um bilhão
de toneladas.
O ferro e o aço são encontrados na
agricultura (ceifadeiras, colheitadeiras, semeadores, arados, etc.),
nos transportes (caminhões, carros, navios, aviões etc.), na construção
civil, na indústria automobilística, em embalagens, aparelhos domésticos
e muitas outras utilidades.
As latas de aço e flandres são
amplamente utilizadas no mercado nacional de embalagens
principalmente para o armazenamento de alimentos, óleos
lubrificantes, tampas metálicas e outros.
Composição
Para a obtenção das chapas de aço é
necessário extrair da natureza o minério de ferro, denominado hematita,
e a partir de sua redução com carvão vegetal, produz-se uma chapa com
alto grau de pureza.
As latas de aço produzidas com
chapas metálicas, conhecidas como folhas de flandres, são compostas por
ferro e uma pequena parte de estanho (0,20%) ou cromo (0,007%),
materiais que as protegem contra a oxidação (ferrugem).
A reciclagem de aço remonta à
própria história de utilização do metal. Reciclado, mantém suas
propriedades como dureza, resistência e versatilidade. As latas
normalmente jogadas no lixo podem retornar a nós em forma de novas
latas, ou como vários utensílios - arames, partes de automóvel,
dobradiças, maçanetas e muitos outros.
Nas áreas de armazenamento, as
latas são prensadas para aumentar sua densidade e melhorar as condições
de transporte. São enviadas às indústrias siderúrgicas junto com as
demais sucatas metálicas, para se transformarem em tarugos ou folhas de
flandres.
As latas de aço lançadas na
natureza sofrem oxidação num prazo médio
de 3 anos, transformando-se em óxidos ou hidróxidos
de ferro. Se recuperadas, podem ser recicladas infinitamente.
Índice de reciclagem de
latas de aço no Brasil
2003
|
47%
|
Se considerarmos os índices de
reciclagem de carros velhos, eletrodomésticos, resíduos de construção
civil, ou seja, todos os segmentos do aço, e somarmos aos índices das
embalagens de aço, o Brasil recicla cerca de 70% de todo o aço produzido
anualmente.
Para saber mais
sobre o assunto entre em contato com:
ABEAÇO - Associação
Brasileira de Embalagem de Aço
0800172044 (Disk aço)
0800172044 (Disk aço)
CEMPRE - Compromisso Empresarial
para Reciclagem
(11) 3889-7806
(11) 3889-7806
IBS - Instituto Brasileiro
de Siderurgia
(21) 2141-0001
(21) 2141-0001
Sindivesfa/INESFA
(11) 251-0277
(11) 251-0277
FONTES:
IBS
ABEAÇO
IPT-CEMPRE, 2000
Calderoni, 1997
IBS
ABEAÇO
IPT-CEMPRE, 2000
Calderoni, 1997
A maioria dos organismos vivos só
precisa de alguns poucos metais e em doses muito pequenas, por isso são
chamados de micronutrientes. Este é o caso do zinco, do magnésio, do
cobalto e do ferro. Estes metais tornam-se tóxicos e perigosos para a
saúde humana quando ultrapassam determinadas concentrações-limite.
Já o chumbo, o mercúrio, o cádmio,
o cromo e o arsênio são metais que não existem naturalmente em nenhum
organismo. Tampouco desempenham funções - nutricionais ou bioquímicas -
em microorganismos, plantas ou animais. Ou seja: a presença destes
metais em organismos vivos é prejudicial em qualquer concentração. Desde
que o homem descobriu a metalurgia, a produção destes metais aumentou e
seus efeitos tóxicos geraram problemas de saúde permanentes, tanto para
seres humanos como para o ecossistema.
DEFINIÇÃO:
Grupo dos metais de alto peso molecular, de particular efeito danoso
aos seres vivos por não serem biodegradáveis e se acumularem no
organismo e em diversas cadeias alimentares, incluindo as cadeias dos
quais os homens fazem parte, podendo provocar sérias doenças como
câncer, por exemplo. Este termo tem sido também aplicado a elementos
que, embora possuam estas características, não são rigorosamente metais.
|
Normalmente, os metais pesados
apresentam-se em concentrações muito pequenas, associados a outros
elementos químicos, formando minerais em rochas. Quando lançados na água
como resíduos industriais, podem ser absorvidos pelos tecidos animais e
vegetais.
Estas substâncias tóxicas também
depositam-se no solo ou em corpos d’água de regiões mais distantes,
graças à movimentação das massas de ar. Assim, os metais pesados podem
se acumular em todos os organismos que constituem a cadeia alimentar do
homem. É claro que populações residentes em locais próximos a indústrias
ou incineradores correm maiores riscos de contaminação.
Outra fonte importante de
contaminação do ambiente por metais pesados são os incineradores de lixo
urbano e industrial, que provocam a sua volatilização e formam cinzas
ricas em metais, principalmente mercúrio, chumbo e cádmio.
Principais metais pesados e seus Impactos:
Metal
|
Fontes Principais | Impactos na saúde e no meio ambiente |
Chumbo
|
|
|
Cádmio
|
|
|
Mercúrio
|
|
|
Alumínio
|
Produção de artefatos de alumínio; serralheria; soldagem de medicamentos (antiácidos) e tratamento convencional de água. | Anemia por deficiência de ferro; intoxicação crônica |
Arsênio
|
Metalurgia; manufatura de vidros e fundição | Câncer (seios paranasais) |
Cobalto
|
Preparo de ferramentas de corte e furadoras | Fibrose pulmonar (endurecimento do pulmão) que pode levar à morte |
Cromo
|
Indústrias de corantes, esmaltes, tintas, ligas com aço e níquel; cromagem de metais | Asma (bronquite); câncer |
Fósforo amarelo
|
Veneno para baratas; rodenticidas (tipo de inseticida usado na lavoura) e fogos de artifício. | Náuseas; gastrite; odor de alho; fezes e vômitos fosforescentes; dor muscular; torpor; choque; coma e até morte |
Chumbo
|
Fabricação e reciclagem de baterias de autos; indústria de tintas; pintura em cerâmica; soldagem | Saturnismo (cólicas abdominais, tremores, fraqueza muscular, lesão renal e cerebral) |
Níquel
|
Baterias; aramados; fundição e niquelagem de metais; refinarias | Câncer de pulmão e seios paranasais |
Fumos metálicos
|
Vapores (de cobre, cádmio, ferro, manganês, níquel e zinco) da soldagem industrial ou da galvanização de metais. | Febre dos fumos metálicos (febre, tosse, cansaço e dores musculares) - parecido com pneumonia. |
¹ Crianças são
especialmente vulneráveis aos efeitos do chumbo. Mesmo quantidades
relativamente pequenas de chumbo podem causar rebaixamento permanente da
inteligência em crianças, potencialmente resultando em desordens para
leitura, distúrbios psicológicos e retardamento mental. Outros efeitos
em crianças incluem doenças nos rins e artrite.
1. Pilhas:
A reciclagem de pilhas envolve
geralmente três fases: a triagem, o tratamento físico e o tratamento
metalúrgico. O tratamento físico consiste na moagem e posterior
separação de constituintes. O tratamento metalúrgico depende da
tecnologia adotada pela unidade de reciclagem, podendo ser:
Processo Pirometalúrgico - após a
moagem, o ferro é separado magneticamente. Os outros metais são
separados tendo em conta os diferentes pontos de fusão. Uma queima
inicial permite a total recuperação do mercúrio e do zinco nos gases de
saída. O resíduo é então aquecido acima de 1000ºC com um agente redutor,
ocorrendo nesta fase a reciclagem do magnésio e de mais algum zinco.
Trata-se, portanto, de um processo térmico que consiste em evaporar à
temperatura precisa cada metal para recuperá-lo depois, por condensação.
Processo Hidrometalúrgico - opera
geralmente a temperaturas que não excedem os 100ºC. As pilhas usadas,
sujeitas a moagem prévia, são lixiviadas com ácido hidroclorídrico ou
sulfúrico, seguindo-se a purificação das soluções através de operações
de precipitação ou eletrólise para recuperação do zinco e do dióxido de
magnésio, ou do cádmio e do níquel. Muitas vezes o mercúrio é removido
previamente por aquecimento.
Reciclagem por tipo de pilha:
Recarregadores de níquel-cádmio: |
|
Pilhas primárias de "botão": |
|
Pilhas primárias cilíndricas: |
|
2. Descontaminação de metais pesados no solo:
Foram os cientistas da
Universidade Ehime (Japão) os descobridores esta nova tecnologia de
limpeza de solos contaminados por metais pesados que poderá ser a
solução para a recuperação de aterros sanitários ou de regiões atingidas
por acidentes com produtos químicos. O que é mais interessante no novo
processo é que os metais pesados são separados e podem ser reutilizados
em processos industriais, eliminando a necessidade da criação de novos
locais de deposição de resíduos. O método também pode ser utilizado para
limpeza de águas contaminadas.
O novo método faz com que os
metais pesados no solo precipitem-se com elementos de ferro contidos no
próprio solo, sendo então recuperados e separados. A tecnologia permite a
seleção de quais metais pesados devem ser retirados, permitindo um
controle ativo sobre o processo de limpeza do solo. O equipamento
envolvido é de pequeno porte, podendo ser levado ao local da
descontaminação, evitando a remoção de solo contaminado, o que sempre
abre possibilidades para novos acidentes.
A nova tecnologia remove os metais pesados
de maneira seletiva e os recupera no próprio local
da contaminação, redepositando o solo já
descontaminado no lugar, evitando a necessidade de relocalização
e a retirada de solo de outro local.
FONTES:
www.greenpeace.org.br
www.greenpeace.org.br
Dicionário Brasileiro
de Ciências Ambientais, 1999
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