Arte como ativismo ambiental
A obra de Frans Krajcberg une arte e ativismo ambiental
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O pintor, escultor, gravador e fotógrafo Frans Krajcberg (foto
abaixo) nasceu na Polônia, em 1921, mas com a invasão de seu país pelo
exército nazista, no início da Segunda Guerra Mundial, refugiou-se na Rússia e lá estudou Artes e Engenharia.
Em 1941, engajou-se no exército polonês e lutou na guerra até seu fim, em 1945, quando passou a morar na Alemanha, seguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.
Krajcberg chegou ao Brasil em 1948. Seu trabalho como artista abstrato lhe rendeu um convite para participar da primeira Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em 1951.
Durante a década de 1950 continuou sua obra abstracionista, porém, no final dos anos 50 e início dos 60 começou a produzir trabalhos resultantes do contato com a natureza, naturalizou-se brasileiro em 1957 e, durante a década de 1960, chegou a morar em uma caverna no interior de Minas Gerais, na região de Itabirito.
Vivia solitário, sem nenhum tipo de infraestrutura, numa tentativa de comunhão com a natureza, e era conhecido como o "barbudo das pedras". Nesse período, produziu muitas gravuras e esculturas em pedra, e realizava experiências na fabricação de pigmentos extraídos da natureza.
No mesmo período, fez diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal mato-grossense, locais onde o desmatamento excessivo lhe chamou a atenção. Além de fotografar a destruição ambiental, recolhia material para execução de suas esculturas, como raízes e troncos de árvores mortas, provenientes de derrubadas e queimadas.
Foi graças a obras como a colocada acima que Krajcberg passou a ser internacionalmente conhecido, a partir da década de 1970, época em que começaram os movimentos pela preservação do meio ambiente e a preocupação com a ecologia no mundo.
Atualmente, Krajcberg vive na Bahia, onde possui um ateliê. Dedica-se mais à fotografia, mas durante sua carreira preocupou-se em denunciar as queimadas e o desmatamento no território brasileiro, especialmente no Paraná e na Amazônia. Também denunciou a exploração de minérios em Minas Gerais, além de defender as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa (onde o artista reside) em seu período de desova e as baleias jubarte que visitam o mesmo local anualmente.
O trabalho desenvolvido por Krajcberg, além de ser um olhar bastante poético, especialmente sobre a natureza, propõe uma reflexão sobre as principais questões ecológicas.
Em 1941, engajou-se no exército polonês e lutou na guerra até seu fim, em 1945, quando passou a morar na Alemanha, seguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.
Krajcberg chegou ao Brasil em 1948. Seu trabalho como artista abstrato lhe rendeu um convite para participar da primeira Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em 1951.
Durante a década de 1950 continuou sua obra abstracionista, porém, no final dos anos 50 e início dos 60 começou a produzir trabalhos resultantes do contato com a natureza, naturalizou-se brasileiro em 1957 e, durante a década de 1960, chegou a morar em uma caverna no interior de Minas Gerais, na região de Itabirito.
Vivia solitário, sem nenhum tipo de infraestrutura, numa tentativa de comunhão com a natureza, e era conhecido como o "barbudo das pedras". Nesse período, produziu muitas gravuras e esculturas em pedra, e realizava experiências na fabricação de pigmentos extraídos da natureza.
No mesmo período, fez diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal mato-grossense, locais onde o desmatamento excessivo lhe chamou a atenção. Além de fotografar a destruição ambiental, recolhia material para execução de suas esculturas, como raízes e troncos de árvores mortas, provenientes de derrubadas e queimadas.
Frans Krajcberg. Flor do Mangue, 1965. Madeira. |
Foi graças a obras como a colocada acima que Krajcberg passou a ser internacionalmente conhecido, a partir da década de 1970, época em que começaram os movimentos pela preservação do meio ambiente e a preocupação com a ecologia no mundo.
Atualmente, Krajcberg vive na Bahia, onde possui um ateliê. Dedica-se mais à fotografia, mas durante sua carreira preocupou-se em denunciar as queimadas e o desmatamento no território brasileiro, especialmente no Paraná e na Amazônia. Também denunciou a exploração de minérios em Minas Gerais, além de defender as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa (onde o artista reside) em seu período de desova e as baleias jubarte que visitam o mesmo local anualmente.
Frans Krajcberg. Troncos (Amazônia). S.d. Matriz-negativo. |
O trabalho desenvolvido por Krajcberg, além de ser um olhar bastante poético, especialmente sobre a natureza, propõe uma reflexão sobre as principais questões ecológicas.
fonte: http://educacao.uol.com.br/artes/frans-krajcberg.jhtm
algumas de suas obras:
O museu de Frans Krajcberg, em Nova Viçosa, na Bahia, foi construído sobre troncos. Foto: Divulgação
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